A agressão contra à população é a forma que o governo de Flávio Dino encontrou para tentar conter atos de manifestação, que estão acontecendo, praticamente, em todas as regiões do Maranhão.

Nos últimos meses no Maranhão, o governo de Flávio de Dino é alvo de grandes protestos em diversas regiões do Estado. Nessa segunda (28), o chefe do Palácio do Leões visitou a cidade de Porto Franco, distante 730 km de São Luís. Durante passeata pelo município -, Dino foi o foco dos protestos pacíficos de moradores da região. Para conter à ação de manifestação, seguranças do mandatário maranhense agrediram à população.

Em vídeo que viralizou nas redes sociais, um homem, que não foi identificado, mostra o momento da passagem de Flávio por Porto Franco. Com gritos, ele protesta contra o governo, mas é interrompido por seguranças do chefe do Palácio dos Leões que roubam o aparelho de vídeo do indivíduo. Cidadãos de Porto Franco gravaram à ação violenta dos subordinados de Dino e mostraram o cidadão, que não mostrava resistência, sendo agredido. Nas imagens é possível ouvir uma mulher questionando à violência dos seguranças. “Abuso de autoridade”, diz ela.

A agressão contra à população é a forma que o governo de Flávio Dino encontrou para tentar conter atos de manifestação, que estão acontecendo, praticamente, em todas as regiões do Maranhão. Somente nos três meses deste ano, foram registrados protestos na capital, São Luís, Santa Inês, Bacabal, Barra do Corda, Formosa de Serra Negra, e Porto Franco.

Nessa semana, Indígenas da Aldeia Escalvado do município de Fernando Falcão, em Barra do Corda, manifestaram contra o governo Dino. Com faixas, cartazes, os índios foram até o prédio da Unidade Regional de Educação cobrar a promessa da construção de uma escola na Aldeia Escalvado, que não foi realizada pela gestão de Flávio Dino.

Também neste mês, com faixas e cartazes, professores do Estado foram até o Palácio dos Leões, sede governo do Maranhão. Em busca de melhores condições de trabalho, os educadores afirmaram Dino ignorou a definição do governo federal e não aderiu ao novo piso salarial, que reajusta em 33,24% o salário dos professores. Já em Formosa de Serra Negra, o governador Flávio Dino e o vice, Carlos Brandão (PSDB) acabaram não participando de um evento que seria realizado no município de Formosa por causa de protesto dos professores e de moradores do município.

Flavio Dino

Para conter protestos, seguranças de Dino agridem cidadãos no MA

O protesto pacífico reuniu centenas de educadores que buscam melhores condições de trabalho e salariais para categoria

Professores do Estado e do município se reuniram na manhã desta quarta (16) na Praça Deodoro, Centro de São Luís, para participarem da mobilização nacional em defesa da educação.

O protesto pacífico reuniu centenas de educadores que buscam melhores condições de trabalho e salariais para categoria. Os professores caminharam até a Praça Dom Pedro II, localizada também na região central da cidade, em direção às sedes do governado estadual e municipal para cobrar o cumprimento do novo piso salarial de 33,24% dos professores.

Em frente à sede da prefeitura de São Luís, professores da rede municipal protestaram contra um projeto de lei encaminhado para Câmara Municipal da capital que prevê atualização dos vencimentos apenas para profissionais do Magistério de São Luís que trabalham no ensino médio.

Segundo o Sindeducação, “a prefeitura pode cumprir a Lei do Piso Salarial Nacional e conceder reajuste para toda categoria do magistério, incluindo ativos (as) e aposentados (as), bem como repor as perdas salariais, acumuladas por estes profissionais ao longo dos últimos cinco anos”.

Com faixas e cartazes, professores do Estado foram até o Palácio dos Leões, sede governo do Maranhão. O principal alvo do protesto foi o governador Flávio Dino (PSD). De acordo com os educadores, Dino ignorou a definição do governo federal e não aderiu ao novo piso salarial, que reajusta em 33,24% o salário da categoria. Neste ano, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que a remuneração mínima nacional subiu de R$ 2.886 para R$ 3.845, maior aumento concedido à categoria desde o estabelecimento da Lei do Piso do Magistério (Lei 11.738/2008).

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Professores do município e do Estado protestam em São Luís

Para a Secretaria de Educação, liderada por Camarão (PT), não há justificativa para as manifestações e tudo indica que não será dado nenhum reajuste.

Professores da rede estadual de ensino realizaram um protesto em São Luís e prometem se manifestar em todo o Maranhão. A categoria cobra do governo de Flávio Dino (PSB) um reajuste salarial de 33,24%, com base na portaria assinada pelo presidente da república Jair Bolsonaro (PL).

“A nossa reivindicação é pelo descumprimento do governo em relação a dois documentos legais, além do piso o Estatuto do Educador, que diz que o reajuste deve ser feito no mês de janeiro, e nosso contracheque saiu sem o reajuste determinado pela Lei do Piso, pelo MEC, que é de 33,24%”, disse Marcelino Cutrim, professor de Língua Portuguesa da rede estadual.

Além da desvalorização da categoria por Flávio Dino, que exigem reajuste de acordo com a lei sancionada pelo Governo Federal, além do cumprimento do Plano de Carreira, Cargos e Salários e das progressões, os docentes também denunciam a omissão da diretoria do sindicato que representa a categoria, o Sinproesemma, em relação aos desmandos do governo. A classe reclama, ainda, da infraestrutura das escolas, da falta de merenda escolar, entre outros problemas.

Nessa quarta (9), Dino e o vice Carlos Brandão (PSDB) foram recebidos com protestos dos docentes em Bacabal que exigiam melhores condições salariais, cuja manifestação foi reprimida a mando do governador.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) se manifestou:

“No Maranhão, o piso salarial de um professor com jornada de 40 horas semanais, em início de carreira, atualmente é de R$ 6.358,96, bastante acima do piso nacional; e para um professor com 20 horas semanais (metade da carga horária nacional), a remuneração é de R$ 3.179,48 (sem contar com adicionais e titulações). A partir de março, após a efetivação do reajuste de 8%, que será implantado pelo Governo do Maranhão, a remuneração será de R$ 6.867,68, para 40 horas, e R$ 3.433,84, para professores de 20 horas semanais. Tal reajuste foi anunciado em dezembro pelo Governo do Maranhão e será aplicado de forma escalonada: sendo 50% em 1º de fevereiro e 100% a partir do dia 1° de março, como forma de preservar o equilíbrio das contas públicas estaduais”.

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Professores do Estado protestam contra reajuste de apenas 8%

O Partido dos Trabalhadores escolheu Camarão como vice de Brandão devido à expressão política que ele possui dentro do partido.

O Partido dos Trabalhos oficializou nesta quinta (31), às 17h, a indicação do secretário de Estado da Educação Felipe Camarão (PT) a vice na chapa liderada pelo vice-governador Carlos Brandão ao cargo mais alto do Maranhão.

Segundo o presidente estadual do PT, Francimar Melo, Camarão foi escolhido devido “a expressão política e atuação dentro do partido”. Essas duas qualidades “foram essenciais no diálogo em torno da escolha do secretário de Educação”, que deve deixar a secretaria nesta quinta (31).

Em entrevista ao programa Panorama, da Mirante AM, Carlos Brandão (PSB) comemorou decisão do PT de indicar Camarão como seu companheiro de chapa na disputa pelo Palácio dos Leões. “Dia de glória”, disse. O vice-governador também elogiou a capacidade de trabalho do petista.

Neste mês centenas de professores do Estado protestam contra o Secretário de Educação na frente do Palácio dos Leões. O governo Flávio Dino e Camarão foram os alvos das manifestações dos educadores que reinvidicavam reajuste salárial.

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Felipe Camarão é escolhido como vice na chapa de Brandão

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